26 de mai. de 2010

Pesquisa de Campo - Cosplaycon 2010


Estou hoje trazendo a vocês em nome do grupo Creactive Design o resultado de nossa pesquisa de campo que ocorreu neste último domingo (23/05/2010), a pesquisa foi no colégio Santa Amália onde ocorreu o evento Cosplaycon 2010, nosso objetivo era conhecer um pouco mais sobre a influência dos personagens fictícios sobre a vida das pessoas.
Encontramos diversos cosplays, que pode ser traduzido segundo a wikipédia como a "representação de personagem a caráter", como vocês poderão conferir alguns no final dessa matéria. No evento havia cosplays de anime (desenhos japoneses), filmes, seriados e até mesmo de games. Presenciamos a influencia nas vestimentas, na vontade de muitos quereren realmente ser os personagens que estavam interpretando e também na forma como algumas pessoas até sem perceber já falavam e agiam como os personagens.
"Presenciamos também a apresentação do Anime Daiko que segundo o site oficial deles: O grupo Anime Daiko realiza apresentações de taiko (grande tambor), com várias músicas inspiradas em trilhas sonoras de animes e também as músicas de taiko mais tradicionais (...) Com muito esforço e criatividade, o grupo Anime daiko desenvolveu apresentações que retratam cenas de animes e sátiras, tudo isso num grande show de coreografias com cosplayers e músicas, conhecido como teatro cosplay. Para interagir mais ainda com o público, o Anime Daiko acompanha com taikos, o anime daince, dança inspirada no bon odori (dança tradicional japonesa), porém, mantém um ritmo mais rápido com músicas de desenhos japoneses(...)"
Foi com um dos integrantes desse grupo, acostumado a vivenciar essa mistura de ficçãoXrealidade, mistura de real e irreal que conseguimos uma entrevista. Confira a entrevista com a integrante Nayara Ayumi e em seguida imagens de alguns dos cosplays.

Entrevista Cosplaycon 2010


1- Qual seu nome?

R.: Nayara Ayumi Bussolo Zenke


2- Você tem quantos anos?

R.: 19 anos


3- Há quanto tempo você faz cosplay?

R.: 1 ano


4- E quanto você gasta em média com os cosplays que você costuma utilizar?

R.: Bom fiz somente um cosplay ainda devo ter gasto em média de R$ 60,00 para fazer o cosplay da Hinata (naruto), pois não tive gastou com a peruca porque usei meu próprio cabelo.


5- Você gasta muito tempo fazendo cosplay?

R.: Não levei muito tempo para fazer não, pois o cosplay em si era bem simples de fazer.


6- Você está homenageando algum personagem hoje?

R.: Hoje eu não estou homenageando nenhum personagem, estou somente com a vestimenta do grupo Anime Daiko.


7- Você já foi a outros eventos caracterizada de cosplay? Poderia citar qual evento e qual cosplay?

R.: Sim, em todos os eventos que participei estava com o cosplay de Hinata. Eventos: Game Way (Florianópolis-SC), AnimeVenture (Itajaí-SC), ExpoFan (São Paulo-SP), Anime Yuu (Londrina-PR)


8- Em que meios de comunicação você costuma buscar ver os personagens que lhe darão inspiração para seus futuros cosplays?

R.: Normalmente são meus amigos quem me ajudam a escolher algum personagem para fazer, mas também uso a internet, mangas, animes.


9- Você já se pegou com alguma mania de personagem no dia a dia? Qual?

R.: Como fiz somente um único personagem ainda, não tive nenhuma experiência nesse sentido.


10- Alguma dessas manias já te prejudicou? Ajudou?

R.: Não.


11- Há quanto tempo você está no Anime Daiko?

R.: Há 4 anos


12- Quanto tempo você gasta ensaiando a performance do personagem para a apresentação?

R.: Todo o mês ensaio nos treinos junto com o grupo Anime Daiko.


13- Qual imagem você espera passar com sua performance?

R.: A mais parecida possível do anime, buscando sempre satisfazer o público.


14- Como você lida com o personagem ficção e a vida real? Costuma misturar? Acreditar que pode fazer algo que o personagem faz? Sofre influencias?

R.: Sempre separo a ficção de mundo real, não tenho problema algum em lidar com esse tipo de influências dos animes.


15- Qual sua relação com a cultura japonesa?

R.: Metade da minha família tem origem japonesa


16- Como você vê a cultura japonesa? Seus costumes, tradições...

R.: Gosto muito das tradições, costumes e da cultura, apesar dela ser em alguns pontos ser bem rígidas.


17- Como você vê o segmento cosplay no Brasil?

R.: Não é muito divulgado aqui no Brasil


18- Você ajudaria financeiramente iniciativas nacionais?

R.: Financeiramente não digo, mas com divulgações sim


19- Você já viu algum projeto ou trabalho nacional de cosplay fora os cosplayers autônomos?

R.: Não.


20- Com que freqüência você lê algo sobre a atividade dos cosplayers? E onde?

R.: Leio sempre quando quero montar um cosplay novo, na internet.


Obrigada pela sua colaboração!

Creative Design



Cosplays de personagens de filmes








Cosplays de personagens de jogos






Cosplays de personagens de animes (desenhos japoneses)





Cosplays de personagens de seriado e até fake de pessoas reais




Nossa pesquisa de campo mostrou que a influencia da ficção é existente, porém não desesperadora, sabemos que muitos se deixam levar por esta influencia, chegando a pontos extremos, porém o evento cosplaycon mostrou na opinião do grupo que dá tranquilamente para moderar entre o ficticio e o real, afinal viver somente a realidade é um tanto monótono e chato, as vezes sair da rotina, vestir-se como seu personagem favorito e se divertir com os amigos é algo que não tem preço. E muito do que aprendemos com esses personagens podem ajudar a sermos pessoas melhores na realidade... ou não... isso dependerá não só da influencia, mas sim da nossa própria capacidade de definir a linha divisória entre esses dois mundos.


Link
Para cer a cobertura completa do evento de cosplay acesse:
http://www.cosplayers.net

kissus
Paty

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Referências Bibliográficas

ZENKE, Nayara Ayumi Bussolo. Cosplaycon 2010: entrevista. [23 de maio, 2010]. São Paulo: Trabalho Acadêmico. Entrevista concedida ao grupo Creactive Design.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosplay Acessado em: 26/05/10

Disponível em: http://animedaiko.blogspot.com/ Acessado em: 26/05/10

17 de mai. de 2010

Ficha Tecnica

Apresentador - Jefferson

Liderança/ Coordenação - Patricia e Jefferson

Sistematizadores - Patricia e Jefferson

Pesquisadores - Patricia, Jefferson, Sabrina, Kaytleen

Tarefas

Indice - Patricia

Bibliografia - Patricia, Jefferson, Sabrina, Kaytleen

Cronograma - Patricia

Revisão - Sabrina

Responsaveis pelas pesquisas:
- Historia - Sabrina
- Pontos fortes e fracos - Kaytleen
- Apropriação de midia - Patricia
- Influencia - Jefferson
- Pesquisa de campo - Patricia, Jefferson e Sabrina.

13 de mai. de 2010

O Estranhamento



Olá é um pouco complicado falar de estranhamento numa época que tudo muda e onde temos mais culturas misturadas.
A minha experiência com estranhamento foi quando tinha 16 anos eu participava de uma oficina de pintura em tela em minha cidade na qual se preparava para apresentar os quadros em estandes no Parque da água branca, na qual cada um teria que ir por conta própria, eu estava apavorada eu nunca fui de pegar transporte público ainda mais trem.

Na verdade eu só me lembrava ainda vagamente te usar o trem quando ainda era muito pequena então não conta. Convidei um grupo de amigos para ir comigo já que eles tinham um conhecimento maior em relação a isso, obviamente eles me zoaram me chamando de patricinha, bicho do mato e etc. Chegando lá vimos que o lugar era totalmente cultural não apenas pela aparência do local mais também pelos desfiles com roupas estranhas, e varias pessoas com sotaques típicos de regiões diferentes do Brasil, lugar que eu conhecia apenas em filmes brasileiros como cenas do filme Central do Brasil.
Além do trem ser novo pra mim o que me chamou a atenção nessa aventura que nem chega ser realmente uma aventura em outros olhos, foi justamente a diferença entre culturas e o conhecimento diferenciado que cada um tem e que devemos respeitar porque a todo momento o mundo muda e sempre iremos conhecer coisa novas sendo elas boas, ruins e até mesmo estranhas.

Katy

12 de mai. de 2010

Estranhamento

Olá meus queridos, eu voltei aqui neste dia memorável para falar de algumas experiências por qual passei nesses últimos dias, bom eu tenho contato com diversos tipos de garotas e elas por sua vez são um pouco diferente das normais, o motivo e simples uma e grega, outra e francesa, outra irlandesa, outra e meio inglesa, e outra japonesa, a que mais me chamou atenção foi essa japonesa ela e uma pessoa de 16 anos que passa o dia em casa lendo livros tanto que ela aprendeu alemão, inglês e português sozinha, hábito de ler que eu devia ter, mas não tenho (que pena né), ao falar com ela eu notei que algumas coisas comuns para mim são incomuns pra ela e coisas que eu achei absurdo da cultura dela mas que acabou me deixando curioso a respeito dela e da cultura japonesa, por exemplo no Japão alguns prédios não são habitados ou usados para trabalho o quarto andar, isso porque no Japão a palavra morte tem o prefixo “shi”, e o numero quatro carrega este mesmo prefixo então algumas pessoas evitam falar o numero quatro em respeito ao Deus da Morte, pra mim isso e pura superstição, mas pra ela e uma coisa importante, fora ela tem a francesa que e uma cardiologista formada na Universidade da Califórnia e que mora aqui no Brasil, ao falar com ela eu já achei engraçado porém bonitinho a forma com que ela fala com aquele sotaque de Frances “você ser um bom garroto”, existe aquele ditado que diz que Frances não gosta de tomar banho, conversando com ela surgiu esse assunto e ela me explicou que na Europa em algumas épocas do ano as pessoas não tomam banho por que não devem mesmo, devido ao ar seco tomar banho todo dia retira a camada de gordura da pele e gera feridas, eu não sabia disso e por isso percebi que a mim faltava muita informação, mas o que mais me fez pensar foi na questão do envolvimento com elas, eu tenho uma cultura e uma crença que pra elas e estranha e vice-versa, mas de acordo com o nível de relações eu poderia deixar de acreditar no que eu sempre acreditei para abraçar uma crença que eu achei mais “com a minha cara”, isso não e algo ruim, mas as crenças das pessoas estão vinculadas aos país ao contradizê-las você meio que deixa de lado o que seus pais se esforçaram pra te ensinar, e que pessoa eu me tornaria ao absorver tais informações? Essas perguntas tem respostas obvias e simples mas dão muito medo para alguns devido a diferença cultural entre os povos e outros encaram como algo a ser lidado no mundo moderno onde tudo e integrado em todo lugar.

E isso...see you later
jeff

"Encontro" com "outro"

Iteraisheimasen!!
(Seja bem vindo)

Bom, primeira vez que fui ao cinema tinha uns 8 ou 9 anos de idade.
Lembro que fui numa excursão da escola para assistir O Rei Leão em 2D (apesar que não tinha muita noção que era realmente o poderoso cinema). E recordo que fiquei apavorada mas aos poucos me sentia entusiasmada com a magia, encantamento da historia e as musicas principalmente no Timão e Bumba "Hatuna Matata".

O sucesso do filme foi estrondoso, lançaram albúm de figurinha, quebra-cabeça, papel de carta e entre outros.
Gostei tanto que ate fiz essas coleções.
Bons tempos!! ~*(9. 9)*~

Cada vez mais, o cinema busca e avança para um mundo surreal ou não, para que as pessoas deslumbrem a magia e satisfação na qual poderá trazer um "reflexão" para colacar em pratica na vida.

Matte ne.
Sah_Dreamer


6 de mai. de 2010

Estranhamentos

Iniciando hoje a segunda etapa do blog cinema da nova era...

Estranhamento como o nome já deriva, vem de estranho, ou seja quando nos deparamos com algo estranho, algo que não esta em nosso cotidiano ou em nossa cultura, algo que as vezes chegamos a pré julgar, pelo simples fato de não conhecer... Isso ocorre frequentemente, pois ninguém é igual ao outro... Poderia citar vários exemplos de estranhamento em minha vida, porém escolhi permanecer no 3D e dizer o que senti na primeira vez que vi um filme assim.


Bem o primeiro filme em 3D que assisti já faz bastante tempo, ele ainda utilizava imagens anáglifas, que já foi explicado aqui, eu e minha irmã mais nova fomos ao cinema assistir "As aventuras de Sharkboy e Lavagirl", um filme de aventura/infantil. Logo ao chegarmos recebemos os óculos que eram de papelão onde cada lente (de plástico) eram de uma cor (vermelha e azul), achamos estranho e diferente. Quando o filme se iniciou, ficava aparecendo "coloque os óculos", "tirem os óculos" e isso foi bem incomodo, porém a sensação de ilusão dos objetos vindo até nós foi incrivel, impossível descrever em palavras, só sentindo mesmo, tomamos muitos sustos, teve uma hora que achei que o pedaço de madeira jogado ia me acertar e me esquivei (risos), outrora tentavamos pegar "ingenuamente" o que vinha até nós, foi bem divertido afinal foi uma nova experiencia.
Foi estranho ir ao cinema tendo que utilizar óculos hora sim, hora não e que aquilo que antes era preso na tela podesse chegar tão próximo, mesmo sendo irreal, achei bem diferente, mas hoje quando vou ao cinema já estou acostumada, o que antes me causava estranhamento e até "medo" agora se tornou algo comum e cotidiano... Então que venha o 4D.

bjinhus
Paty

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Referências

http://deepanddepp.files.wordpress.com/2008/04/shark_boy_and_lava_girl_front_cover1.jpg